Assessoria confirma escolha do Cespe/UnB como organizador
A Assessoria de Imprensa do Banco Central (BC) confirmou à FOLHA DIRIGIDA, no início da tarde desta quarta, 12 de junho, a escolha do Cespe/UnB como organizador da seleção que vai preencher 515 vagas de técnico, analista e procurador. Essa informação já estava circulando em diversas redes sociais e sites da internet desde a última sexta, dia 7. Logo procurada pela reportagem, a Assessoria do BC inicialmente não confirmou a notícia - fato que somente ocorreu agora há pouco. A expectativa agora é de que os preparativos para a abertura do concurso sejam acelerados.
Serão oferecidas 100 vagas de técnico, de nível médio (com remuneração inicial de R$5.531,23, já com auxílio-alimentação, de R$373), 400 de analista, de nível superior (R$13.968,85) e 15 para procurador, cujos requisitos são o bacharelado em Direito e pelo menos dois anos de prática forense (R$16.092,13). Em todos os casos, as contratações serão pelo regime estatutário, que proporciona estabilidade. Além do auxílio-alimentação, o BC dá direito a outros benefícios, como plano de saúde, com coparticipação do servidor. A carga de trabalho é de 40 horas semanais. A autarquia ainda deverá definir se a seleção será ou não regionalizada, ou seja, com os candidatos devendo optar, já no ato da inscrição, para as vagas de qual localidade pretende concorrer. A distribuição das vagas pelas dez capitais onde o BC está presente dependerá do resultado do processo de remoção interna de servidores, que deverá ser concluído no fim deste mês.
Segundo o diretor do sindicato nacional dos servidores do banco (Sinal), Sérgio Belsito, há indícios de que haverá vagas em pelo menos nove das dez capitais, havendo dúvida apenas com relação a Belo Horizonte. As provas do concurso, a princípio, estão previstas para setembro. No caso de técnico e analista, sendo mantidas as etapas do último concurso, aberto em 2009, os candidatos deverão ter que passar por provas objetivas, prova discursiva (apenas para analista), avaliação de títulos (dependendo da área de atuação), sindicância de vida pregressa e programa de capacitação. Para procurador, já foi definido que haverá prova objetiva, três provas discursivas, prova oral e avaliação de títulos, sindicância de vida pregressa e curso de formação. No caso desse último, também está garantido que as provas serão aplicadas ao menos nas dez capitais com unidades do banco. Ainda não há essa confirmação para técnico e analista.
Serão oferecidas 100 vagas de técnico, de nível médio (com remuneração inicial de R$5.531,23, já com auxílio-alimentação, de R$373), 400 de analista, de nível superior (R$13.968,85) e 15 para procurador, cujos requisitos são o bacharelado em Direito e pelo menos dois anos de prática forense (R$16.092,13). Em todos os casos, as contratações serão pelo regime estatutário, que proporciona estabilidade. Além do auxílio-alimentação, o BC dá direito a outros benefícios, como plano de saúde, com coparticipação do servidor. A carga de trabalho é de 40 horas semanais. A autarquia ainda deverá definir se a seleção será ou não regionalizada, ou seja, com os candidatos devendo optar, já no ato da inscrição, para as vagas de qual localidade pretende concorrer. A distribuição das vagas pelas dez capitais onde o BC está presente dependerá do resultado do processo de remoção interna de servidores, que deverá ser concluído no fim deste mês.
Segundo o diretor do sindicato nacional dos servidores do banco (Sinal), Sérgio Belsito, há indícios de que haverá vagas em pelo menos nove das dez capitais, havendo dúvida apenas com relação a Belo Horizonte. As provas do concurso, a princípio, estão previstas para setembro. No caso de técnico e analista, sendo mantidas as etapas do último concurso, aberto em 2009, os candidatos deverão ter que passar por provas objetivas, prova discursiva (apenas para analista), avaliação de títulos (dependendo da área de atuação), sindicância de vida pregressa e programa de capacitação. Para procurador, já foi definido que haverá prova objetiva, três provas discursivas, prova oral e avaliação de títulos, sindicância de vida pregressa e curso de formação. No caso desse último, também está garantido que as provas serão aplicadas ao menos nas dez capitais com unidades do banco. Ainda não há essa confirmação para técnico e analista.
Para especialista, prova com o Cespe será mais complexa
Na opinião do diretor pedagógico do curso Academia do Concurso, Paulo Estrella, com o BC optando pelo Cespe/UnB, o candidato pode esperar um prova mais complexa. Ele ressaltou ainda que a partir dessa definição, é necessário voltar os estudos, o mais rápido possível, para o padrão do organizador. “O candidato tem que começar a pegar o jeito da banca não só com relação à interpretação das questões, mas também porque ele vai ter que desenvolver uma estratégia que antes não era necessária, em função da possibilidade de deixar a pergunta em branco para não perder ponto”, explicou, referindo-se ao critério utilizado pelo Cespe/UnB de atribuir um ponto negativo às respostas incorretas nas provas objetivas.
O especialista recomendou que, inicialmente, sejam estudadas as disciplinas básicas do concurso, lembrando que como o Cespe/UnB não possui histórico de concursos do BC, o candidato terá que buscar as disciplinas em algum outro concurso semelhante da banca. “Em alguns casos, será preciso recorrer ao último concurso, feito pela Fundação Cesgranrio. Mas não serão todas, com certeza”, explicou. Estrella destacou que, apesar da dificuldade maior em relação a outras bancas existentes, as provas do Cespe/UnB privilegiam o candidato bem preparado. “Quem já vem estudando tem muito mais chance de se posicionar bem em uma prova do Cespe, que exige do candidato que ele conheça efetivamente o conteúdo.”
O diretor da Academia do Concurso ressaltou ainda a questão da segurança do concurso. “O Cespe é uma boa banca, que não costuma ter problema. Os concursos dele costumam fluir de uma forma bem tranquila, sem grandes problemas. Como sempre foram, aliás, os concursos do Banco Central”, concluiu.
O especialista recomendou que, inicialmente, sejam estudadas as disciplinas básicas do concurso, lembrando que como o Cespe/UnB não possui histórico de concursos do BC, o candidato terá que buscar as disciplinas em algum outro concurso semelhante da banca. “Em alguns casos, será preciso recorrer ao último concurso, feito pela Fundação Cesgranrio. Mas não serão todas, com certeza”, explicou. Estrella destacou que, apesar da dificuldade maior em relação a outras bancas existentes, as provas do Cespe/UnB privilegiam o candidato bem preparado. “Quem já vem estudando tem muito mais chance de se posicionar bem em uma prova do Cespe, que exige do candidato que ele conheça efetivamente o conteúdo.”
O diretor da Academia do Concurso ressaltou ainda a questão da segurança do concurso. “O Cespe é uma boa banca, que não costuma ter problema. Os concursos dele costumam fluir de uma forma bem tranquila, sem grandes problemas. Como sempre foram, aliás, os concursos do Banco Central”, concluiu.
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